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sábado, 23 de novembro de 2013

A chama luminosa de Walt Whitman

Walt Whitman, poeta, ensaísta e jornalista norte-americano, foi considerado "pai do verso livre". Paulo Leminski dizia que ele estava para a revolução americana como Maiakovsky para a Revolução russa. Aos repórteres entusiasmados, o poeta irlandês Oscar Wilde (apresentado como hoje são exibidos cantores de rock ou de música pop) repetia: " Quero demais conhecer o sr. [Walt] Whitman. Talvez não seja muito lido na Inglaterra, mas os ingleses só apreciam um poeta depois da sua morte. Há algo de extremamente grego e equilibrado em sua poesia: ela é tão abrangente, tão universal." 

Nasceu no vilarejo de West Hill, no estado de Nova York, em 1819. Passou a maior parte do tempo ganhando mal e lutando pra sustentar a si mesmo e a sua família. Gostava de meditar sobre o Ser, o Tempo e o Universo. Teve poucos amigos mas era camarada de estivadores e mendigos. Grandalhão, barbudo, Whitman escondia seu refinamento em meio a brigas de bar e nas salas de redação. Morreu em 1892, em Camden, na Nova Jérsia.

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