Floresta-terapia

O banho de floresta - ou Shinrin-yoku, em japonês - é a imersão total em uma mata para experimentar os efeitos da cura da Mãe Natureza.

Acredita-se que as árvores emitem aromas com efeitos terapêuticos naturais por intermédio do óleo de suas árvores (da madeira). Inalados por um longo período, eles propiciam uma cura natural.

No meio das árvores, a trilha sonora é um silêncio sagrado (clique aqui para ouvir).

As árvores curam. Plante-as. Cuide delas. E veja como é simples a cura.

Férias necessárias

As férias são recomendadas até pelos médicos! Em Pamukale, cidade sagrada na Turquia, a Piscina de Cleopátra leva esse nome porque é onde a rainha costumava tomar banho, atraída pelas águas medicinais rejuvenescedoras.

Outro conjunto de piscinas naturais fica nas "montanhas brancas". Formadas por carbonato de cálcio solidificado, elas parecem de mármore. E a água debaixo dos pés é quentinha.

O poder da intenção é milagroso

Você quer ser hóspede do plano divino ou anfitrião do seu ego nesta vida?

O segundo está focado no ego, claro. "Busca realizações grandiosas", diz o médico-psiquiatra Wayne Dyer, autor do livro The Power of Intention. "Já o hóspede do plano divino conhece a humildade e a simplicidade. Busca a paz", afirma Dyer.

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Às vezes a gente precisa passar pela segunda fase para chegar à primeira. Assim é a vida.

Serendipidade para você

Serendipidade: descoberta afortunada feita, aparentemente, por acaso. Sua origem é a palavra inglesa Serendipity, criada pelo escritor britânico Horace Walpole com base no conto persa infantil The Three Princes of Serendip (traduzido para o inglês).

Os três príncipes do Ceilão (atual Sri Lanka) viviam fazendo descobertas inesperadas. Graças à sua sagacidade e capacidade de observação, descobriam "acidentalmente" a solução para questões impensadas. Isso os tornava importantes não apenas por terem um dom mas por manterem a mente aberta para múltiplas possibilidades.

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Manter a mente aberta exige coragem?

"Não tenha medo.
Apenas acredite."
Marcos 5:36

A deusa Aranyani

Aranyani é uma deusa hindu das florestas e dos animais. É descrita como sutil, ambígua, astuta, amante das clareiras tranquilas da selva e destemida por gostar de lugares remotos. Usa tornozeleiras com sinos e, embora seja raramente vista, pode ser ouvida - por causa do tilintar nos pés. 

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Também é conhecida como dançarina. Faça seus pedidos a ela. Monte seu altar mental e envie luz se tiver vontade de reverenciar a deusa Aranyani.

Vamos dar um mergulho?

Em Koh Phi Phi Don, na Tailândia, o mar é tão lindo quanto o da costa brasileira e o de tantos outros lugares magníficos do mundo. Ótimo point para curtir nas férias. Planejando, dá.

Passeio no Japão

Essa cachoeira tem 17 metros de altura e fica no vale Takachiho-kyo, considerado patrimônio natural nacional, no Japão.

(foto: Hirotomo Ema - wonderous-world.com)

A cada hora do dia, os raios de sol incidem de uma maneira sobre o vale escuro criando diferentes feixes de luz que tornam o local sagrado de tão lindo.
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Vale uma visitinha, nem que seja virtual - como essas que eu adoro fazer no momentos em que preciso da NATUREZA mas não posso ir até ela.

Alívio para a ansiedade na ponta dos dedos

Mudras são gestos simbólicos feitos com as mãos que também atuam na cura. O mudra Gyan (acima) traz a sensação de aterramento e calma.


Esse mudra alivia a ansiedade e melhora a saúde cardiovascular.

Mudra para quem sente estresse, ansiedade, apatia, exaustão, fraqueza e fadiga. Ele ativa o plexo solar e fortalece o Chi (energia ou prana). 

O mudra que imita a letra L é chamado chandrakala. Desintoxica os pulmões e o intestino grosso.

O mudra que deixa o dedão no centro de todos é o kashyapa. Sua prática dá equilíbrio e protege contra energias negativas. Na mitologia hindu, kashyapa significa tartaruga e também a união do feminino com o masculino.

Perca o medo do futuro

Às vezes um problema físico pode esconder outro emocional. Fisgada no nervo ciático, por exemplo. Conheço dois livros que falam sobre suas causas emocionais.


No primeiro, Você Pode Curar sua Vida, Louise Hay explica que dores no nervo ciático podem significar medo do futuro ou de ficar sem dinheiro. A autora sugere que a pessoa pense assim: "Avanço para dentro do meu mais alto bem. O bem para mim está em todos os lugares. Sou uma pessoa segura. Estou em segurança".


No livro Linguagem do Corpo, Cristina Cairo afirma que a dor ciática surge quando a pessoa não está se permitindo sentir prazer ou não está vivendo como gostaria. A autora recomenda analisar a evolução humana. "Ela acontece em degraus. É preciso subir um a um respeitando o limite de tempo certo para cada coisa".

A dor ciática tem solução

(foto: ChiroGeeg.com / via Pinterest)

Essa dor chega de mansinho e, de repente, a pessoa acorda travada. Não consegue pegar uma bolinha de papel no chão que a conta vem: uma fisgada na região profunda do bumbum. Depois da consulta médica (é fundamental procurar ajuda especializada), veja dois exercícios oferecidos pelo youtube para fazer.

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(fonte: Youtube)

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Esses exercícios funcionam como uma espécie de massagem no local a ser tratado.

(fonte: Youtube)

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Na hora de voltar a andar, coloque o peso sempre na perna que não dói. Veja como o óleo essencial de hortelã massageado nos tornozelos pode ajudar a aliviar a dor no quadro abaixo (recomenda-se 1 gota dele puro ou misturado ao óleo de amêndoas, por exemplo).

(foto: EssentialSurvival.org / via Pinterest)

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Técnica preventiva? Mantenha alongados os músculos responsáveis pela rotação da coxa para dentro e para fora. Também é importante se aquecer bem antes de começar um esporte ou atividade física. O site do médico Drauzio Varella tem outras excelentes informações, basta clicar aqui.

(foto: via Pinterest)

Santo Inácio de Loyola

Oração de Santo Inácio de Loyola

Tomai Senhor, e recebei

toda minha liberdade,

a minha memória também.

O meu entendimento

e toda minha vontade,

tudo que tenho e possuo,

vós me destes com amor.

Todos os dons que me destes,

com gratidão vos devolvo:

Disponde deles, Senhor,

segundo vossa vontade.

Dai-me somente

o vosso amor, vossa graça.

Isso me basta,

nada mais quero pedir.

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O livro Silence fala sobre a tentativa dos jesuítas de cristianizar o Japão.

É provável que essa história vire filme nas mãos de Martin Scorsese. Para o longa-metragem, o diretor convidou o ator irlandês Liam Nesson - que começou a estudar e se apaixonou pela história dos jesuítas. Numa entrevista ao Estadão, Liam Neeson comentou sobre Inácio de Loyola: "Mulherengo, guerreiro e nobre. Ele era um homem incrível por seu magnetismo", disse o ator.

Liam Neeson

O ato sagrado de respirar

Faça isso conscientemente.

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Plante árvores se puder.

(foto: via Pinterest)

Frequentar um jardim próximo da sua casa ajuda bastante.

O contato com o verde às vezes é cura instantânea para a alma.

É chegar, sentar e silenciar. Com foco na respiração.

(foto: via Pinterest)

Branco acalma na hora

Quem usa branco na decoração sabe o que faz.

Leve, parece neve. Branco no quarto tem efeito tranquilizante.
O toque central de vermelho dá força.

Apele para a simplicidade na sala: use branco à vontade e acerte em qualquer versão. Rústica, clássica, romântica, a decoração com branco dá ótimo resultado.

Quarto de criança pode ser branco para evitar confusão. De gêneros. Fica prático. Simples. Confortável.

Sala com piso e teto brancos. Estilo clean é facinho de limpar. Pano molhado no chão e pronto. Mas a melhor dica de limpeza é evitar a sujeira excessiva...

Mandala na praia

Relaxante para quem faz ou admira. Fazer uma mandala na praia ou com papel e tinta é meditar. 

Sempre dá para inventar uma nova maneira.

Mandala azul e rosa.

Outra forma de terapia relaxante é o jardim japonês.

Supere a traição

A coisa mais triste sobre traição é que ela nunca vem de inimigos.

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(foto: nastygal.com / via Pinterest)

Quem descobre que foi traído precisa encarar também que não é a primeira - e muito menos será a última - pessoa a passar por isso. Primeira atitude: fortalecer o amor-próprio. Cuidar da vida atual, do momento presente e do replanejamento daquilo que se quer para o futuro.

Veja outras maneiras de superar esse trauma emocional:

1. Seja humilde. Quem é traído pensa: "Mas por que isso foi acontecer comigo?". Boa pergunta. E por que não? Se qualquer um pode receber um golpe desses nas costas, por que você não pode? Porque, no fundo, você se acha superior aos outros. Solução: seja mais humilde. Desde os tempos de Cristo a traição existe - inclusive, o Mestre foi traído por Judas.

(foto: etsy.com / via Pinterest)

2. Limpe as mágoas. O traído tensiona músculos, congela veias e artérias, especialmente do coração. Solução: dar uma alfinetada no orgulho ferido e esvaziar esvaziar o balão de mágoas. Aconteceu, dói, mas passa. A dor é igual água parada: apodrece. Quer motivo melhor para não cultivar feridas? Deixe a ferida cicatrizar naturalmente com o passar do tempo. Não resista ao fim da dor.

(foto: bethstonestudio.com / via Pinterest)

3. Esqueça o passado. Pare de remoer os episódios, erros e acertos. E olhe à sua frente. No mar da decepção, sempre há um porto seguro. Para encontrá-lo, é preciso ter FOCO. Parar e pensar o que se quer. Encontre um objetivo maior para sua vida e dedique-se a ele. Assim você terá alegria todos os dias. E o mais importante: perdoe. O outro e a si mesmo.

(foto: sultanesque.tumblr.com / via Pinterest)

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Pague suas contas e seja feliz

Eu "cresci rápido" (quase pulei a infância) para ser criança a vida toda.

(foto: Flávio Ascânio)

Quando eu era adolescente, sofri um acidente e levei dois tiros na perna. A minha reabilitação foi feita pelo professor de skate Flávio Ascânio que, na época, era meu namorado - além de pai, marido, amigo, irmão, enfermeiro e psicólogo.

Eu poderia passar a vida inteira buscando culpados para os meus traumas de infância e adolescência. Mas a terapia me ajudou a ir direto ao ponto: os responsáveis por uma criança (ou adolescente) são os seus pais. Ou seja: se a criança ou adolescente sofrer abuso de qualquer ordem, no futuro, ela deve procurar o guichê certo: pai e mãe. E perdoá-los, não importa o que tenham feito.

Mas o mais importante vem depois disso. É quando você se toca de que também deve pedir perdão a eles. É nessa hora que o seu carma se transforma.

E vou além: é bom que isso seja feito rápido. Porque o tempo voa, o cabelo fica branco e algumas questões caducam porque simplesmente as pessoas morrem. Não precisa ser adivinho para saber disso. Basta entender um pouquinho da vida...

Aprenda a canalizar a raiva

Varrer a raiva para baixo do tapete é inútil. É melhor jogar esse sentimento para fora. Ele é venenoso e contagioso. Xispa com ele!

A raiva precisa ser varrida porque é igual pó: dá alergia, faz espirrar. Canalize a raiva pisando na terra, praticando um esporte ou qualquer atividade física prazerosa, como a yoga. Ou caminhando num parque. O alívio é imediato.

2. Sinta-se útil. Faça o que for possível durante uma parte do dia para poder deitar a cabeça no travesseiro com sabor de missão cumprida. Ser útil combate a raiva.

3. Faça uma oração. Quando você encontra um cantinho de paz e para um pouco para aquietar a mente, o corpo responde na hora. Vai baixando a adrenalina, aliviando a ansiedade e aumentando a capacidade de compreensão, aceitação e compaixão. Daí a raiva se dissipa.

A famosa ponta do iceberg

A imagem fala: a ponta de um iceberg é fichinha. Duro de roer é o osso inteiro. Olhando essa foto pensei também na história do filme Titanic (mais uma vez, um iceberg no meio do caminho...).

E a lição que fica é: quando você pressentir que a busca da solução para um problema vira outro problema (maior ainda!), saia de fininho do meio da situação e, em silêncio mesmo, de preferência, vá fazer outra coisa. É mais útil.

Se dar murro em ponta de faca é inútil, imagina brigar com o iceberg inteiro, não só a ponta...